quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

"If you were a sailboat"



If you’re a cowboy I would trail you,

If you’re a piece of wood I’d nail you to the floor.

If you’re a sailboat I would sail you to the shore.

If you’re a river I would swim you,

If you’re a house I would live in you all my days.

If you’re a preacher I’d begin to change my ways.

Sometimes I believe in fate,

But the chances we create,

Always seem to ring more true.

You took a chance on loving me,

I took a chance on loving you.

If I was in jail I know you’d spring me

If I was a telephone you’d ring me all day long

If was in pain I know you’d sing me soothing songs.

Sometimes I believe in fate,

But the chances we create,

Always seem to ring more true.

You took a chance on loving me,

I took a chance on loving you.

If I was hungry you would feed me

If I was in darkness you would lead me to the light

If I was a book I know you’d read me every night

If you’re a cowboy I would trail you,

If you’re a piece of wood I’d nail you to the floor.

If you’re a sailboat I would sail you to the shore.

If you’re a sailboat I would sail you to the shore.

(Katie Melua)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Cardozo – O herói que veio do banco

"Com a eliminatória igualada cabia ao Benfica mostrar o seu real potencial, investindo no ataque, mas pela frente já estava uma equipa em autêntica superação, pelo que tudo corria bem aos germânicos. Até mesmo um remate de Pinola, a mais de 30 metros da baliza, quase resultou em golo, embatendo a bola, com estrondo, no poste esquerdo da baliza à guarda de Quim. Não teve tempo o Benfica de reagir pois logo de seguida, após perda de bola de Luís Filipe, Saenko isolou-se e, depois de ladear Quim, colocou a eliminatória do lado do Nuremberga. Faltavam 20 minutos para o final e Camacho tinha de fazer algo. O técnico apostou em Cardozo, juntando-o a Makukula no ataque e descendo Katsouranis para a defesa, saindo Edcarlos. Sepsi, que tão bem entrara na Figueira da Foz, ante a Naval, foi chamado ao lado esquerdo do ataque, saindo Maxi Pereira. E o que é certo é que quase ganhava a aposta de forma instantânea pois Sepsi serviu Cardozo e só por pura infelicidade o paraguaio, isolado, não acertou. Era um aviso de mudança. Lançado Di María para o assomo final (saindo o esgotado Nuno Assis), o Benfica comandou o jogo nos minutos derradeiros, apresentando-se com quatro homens num ataque bem aberto. Sentia-se que, apesar das ganas defensivas dos germânicos, poderia vir ao de cima um pormenor representativo da maior qualidade benfiquista. E ele veio a partir do pé esquerdo de Cardozo que, à entrada da área, aproveitou uma sobra para chutar enrolado mas certeiro ao poste mais distante. Os alemães “morreram” nesse momento e o Benfica encarregou-se de infligir o golpe fatal na última jogada da partida, quando Léo isolou Di María e este, com classe, ultrapassou o guarda-redes contrário e empatou a contenda. Do inferno ao céu nos três minutos finais, o Benfica soube dar uma resposta cabal às adversidades, sendo notória a capacidade atacante que os três homens (além dos marcadores, também Sepsi se revelou muito importante no flanco esquerdo) que saltaram do banco trouxeram ao seu jogo. Segue-se o Getafe e a certeza que só um Benfica mais compacto em todos os momentos dos oitavos-de-final pode seguir em frente pois os espanhóis são um pouco superiores ao Nuremberga." http://www.slbenfica.pt/

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A cesariana em Portugal

Recebi uma newsletter do endereço www.barrigasebebes.com com um tema que achei muito interessante e além disso nunca pensei que fossem estes os números do nosso país. Vou deixar-vos a informação para que possam ler, parece-me bastante pertinente.

'A cesariana representa mais de 30% dos nascimentos em Portugal'


“É do conhecimento público que a forma de encarar a cesariana, evoluiu significativamente nos últimos vinte anos” …É assim que começa o prefácio do livro “A Cesariana” de Michel Odent, escrito pelo Prof. Jorge Branco. Mas será que é do conhecimento público os riscos.versus.benefícios desta forma cirúrgica de nascer? Será que existe no público, um sentido de reflexão sobre este assunto? Até que ponto o público conhece os factos, tem interesse em saber e participar numa decisão responsável e consciente sobre esta temática? Seguramente, não são públicas as taxas de cesariana de todos os hospitais portugueses: públicos e privados… Também não são públicos os critérios que definem a tomada de decisão para um nascimento por cesariana, nem os procedimentos de atendimento ao trabalho de parto e o parto, que possam ajudar a evitar o desfecho em uma cesariana. Pública é sem dúvida a ideia que se tem vindo a generalizar, de que nascer por meio de uma cesariana, é… NORMAL!!!! Temos assistido a um crescente aumento das taxas deste procedimento cirúrgico desde os anos 80, com uma passividade e naturalidade, tanto por parte dos profissionais de saúde, como por parte das grávidas e suas famílias, de uma forma inconcebível, numa sociedade desenvolvida e supostamente civilizada… Se bem que seja um fenómeno característico da sociedade ocidental e países desenvolvidos, como se explica que em 2006, a taxa de cesarianas tenha sido,
-de 22 % em Espanha
-de 23 % no Reino Unido
-de 19.6 % em França
-superior a 30 % em Portugal nos hospitais públicos
-superior a 65 % em Portugal nos hospitais privados,
quando se recomenda que essa taxa:
-se situe entre 10 a 15%, pela Organização Mundial de Saúde
-seja inferior a 30 %, segundo o Ministério da Saúde Português??
E porquê preocuparmo-nos com estes dados?

Simplesmente porque há riscos acrescidos numa cesariana, muito importantes para a saúde da Mãe, do bebé, e em futuras gravidezes, que não podem ser desvalorizadas, ocultadas ou ignoradas…
Os riscos de uma cesariana quando comparada com um parto vaginal, são os seguintes:

Riscos para a Mãe:
-Morte materna: 5 - 7 vezes superior
-Internamento em cuidados intensivos: 2 vezes superior
-Hemorragias importantes: 6 a 8 vezes superior
-Maior tempo de internamento
-Necessidade de voltar a ser internada: duas vezes superior
-Infecção e tomada de antibióticos: risco alto*
-Dor: risco muito alto*, para dor prolongada nos dias e semanas seguintes ao parto
-Complicações pós-operatórias: 1-5 % dos casos de cesariana
-Experiência negativa de nascimento: risco muito alto*. Alta probabilidade de não ter acompanhante no nascimento do filho, nem suporte emocional, nem sentir qualquer domínio sobre a situação
-Menor contacto imediato com o bebé, não poder vê-lo ou pegá-lo: risco muito alto*

Riscos para o bebé:
-Risco de morte: 1.77 por cada 1000 recém-nascidos, contra 0.62 por cada 1.000 recém-nascidos por via vaginal
-Corte cirúrgico acidental: risco alto*
-Problemas respiratórios: risco moderado a alto* (antes das 39 semanas)
-Possibilidade de não ser amamentado: risco alto a muito alto*
-Possibilidade de desenvolver asma em criança e / ou adulto: risco alto*

Riscos para a Mãe, em futuras gravidezes:
-Aumento da infertilidade: risco alto a muito alto*
-Fertilidade reduzida por opção da Mãe: risco alto*
-Aumento de gravidez ectópica: risco moderado*
-Aumento de problemas com a placenta (acreta, abrupta ou prévia): risco moderado*
-Ruptura uterina: risco moderado*

Riscos para o bebé, em futuras gravidezes:
-Morte antes do termo da gravidez: risco moderado*

*Classificação do risco (segundo estudos compilados no artigo “What every women needs to know about Cesarean Section” retirado do http://www.childbirthconnection.org/):
Risco muito alto: 1.000-10.000 em cada 10.000 mães ou bebés
Risco alto: 100-999 em cada 10.000 mães ou bebés
Risco moderado: 10-99 em cada 10.000 mães ou bebés

Poderá o motivo de orgulho nacional: as baixas taxas de mortalidade e/ou morbilidade materna e infantil, justificar e validar a prática desta cirurgia obstétrica? NÃO!!! Simplesmente pela análise de riscos já descriminada, que inevitavelmente irão fazer subir as ditas taxas, pelas quais tanto lutámos ao longo destas décadas! O valor recomendado pela O.M.S. é precisamente encontrado, fazendo um rigoroso estudo do balanço risco-benefício, do nascimento cirúrgico, sendo apoiado por diversos estudos de outras entidades (ex.Althade and Belizán,2006**) Será possível reduzir as taxas de cesariana?Claro que sim! Até quanto, é que é mais difícil saber, bem como quem está verdadeiramente interessado em fazer um esforço por isso… O Plano Nacional de Saúde (lançado em 2004), estipula que até 2010, a taxa nacional seja reduzida para 20%. A Maternidade Dr. Alfredo da Costa conseguiu reduzir de 34 % em 2006, para 29.8% no 1º semestre de 2007¹, tendo implementado algumas estratégias para tentar reduzir mais esta taxa.
O Hospital de S. João pretende chegar aos 25 %¹ (conseguiu reduzir em 10%, esta taxa, de 2001 para 2002, e agora pretende reduzir mais 2.2%)Lamentavelmente o Presidente do Colégio de Ginecologia e Obstetrícia da Ordem dos Médicos e Director de Serviço de Obstetrícia do Hospital de Sta. Maria, Prof. Luis Graça, não acha “excessivamente importante a preocupação pela baixa ‘forçada’ do número de cesarianas”¹ e acredita que é possível baixar 2 a 3 %, o que situaria a nossa taxa nacional na ordem dos 30%... O que será necessário para baixar as taxas de cesariana?
-Divulgação dos riscos versus benefícios, baseados em estudos científicos publicados, a todos os profissionais de saúde
-Divulgação dos referidos riscos versus benefícios a toda a população, em especial às grávidas de uma forma esclarecedora
-Existência de um consentimento informado, compreendido e assinado pela grávida, quando se efectue este procedimento cirúrgico (de forma não emergente)
-Um acompanhamento da gravidez de baixo risco por parte dos profissionais de saúde, que promova com segurança e clareza, a via vaginal como primeira opção de parto
-Sistemas de controlo e auditoria interna nos hospitais (públicos e privados), que possibilitem que cada cirurgia seja discutida em equipa, chegando à conclusão clara de quais os critérios que justificam a cirurgia
-Uma mudança na forma como se encara o parto, ao nível do estudo da medicina, para que este volte a ser vivido como um processo fisiológico e não patológico. E para quê?
-Claro benefício para a saúde da Mãe e do bebé
-Claro benefício em gravidezes posteriores
-Melhoria na experiência de nascimento para a maioria das mulheres
-Melhoria na taxa de sucesso de amamentação e do primeiro contacto Mãe-bébé
-Diminuição dos custos associados ao procedimento cirúrgico, e pós-operatório
-Diminuição de todos os custos que advêm das possíveis complicação e riscos anteriormente descritos, para o sistema de saúde, e para as Mães/Famílias (internamento mais prolongado, cuidados intensivos, intervenções adicionais, medicação a curto e/ou médio-longo prazo, leite artificial, etc).
Num país com tanta dificuldade em gerir os seus recursos de assistência médica, com baixíssimas taxas de sucesso na amamentação e com graves dificuldades financeiras, esta situação dá que pensar… Vale a pena proporcionarmos um melhor começo de vida aos nossos filhos e à nossa sociedade, com mais saúde para as mulheres e para as crianças!
Marta Cruz
Vogal da direcção da
Humpar- Associação Portuguesa para a Humanização do Parto
“A Cesariana:operação de salvamento ou industria do nascimento”, de Michel Odent, Miosótis, Setembro de 2005¹“Pais & Filhos”, edição de Novembro de 2007, artigo: ‘Menos cesarianas, mais qualidade’,texto de MªJoão Amorim,pág-44-46
“Pais & Filhos”, edição de Janeiro de 2006, artigo: “Sai uma cesariana!”, texto de mªJoão Amorim, pág.13-16** Althabe F.,Belizán JF,Caeserean section:The paradox.The Lancet 2006:368:1472-3

Que raio de dia...

Ontem foi sem dúvida um dos dias mais difíceis de passar.
Não dormi a noite toda com o barulho da chuva, da trovoada, dos cães que moram na quinta, a ladrarem, e também por causa do raio de uma dor nas costas que insistia em não me largar. Quando se dorme mal, só por si, o dia seguinte costuma ser difícil, ontem foi pior. Quando saímos de casa para ir trabalhar, chovia torrencialmente, decidi ir a Lisboa levar o maridinho ao trabalho, qual não é o meu espanto, quando à entrada da porta não se via o caminho, só água...
O carro estava um pouco longe, pedi ao meu pai as belas das botas de borracha e lá vai ela de galocha buscar o carro, um trânsito de morte, eu bem tentei levar o meu mais que tudo a Lisboa, mas não deu mesmo, depois de andar já há duas horas em filas, lá consegui deixá-lo no metro, a rotunda do metro do Sr. Roubado, também não se via, aliás viam-se carros a boiar, lá consegui dar a volta pelas beirinhas da rotunda muito devagarinho, para não dar cabo do cliozito, e decidi voltar para casa, porque a estrada que era suposto eu apanhar para ir para o trabalho, estava completamente cheia de carros, eram 11 horas, pensei, o mais provável é almoçar no carro, por isso, casa com ela. À tarde e depois de almoçar, meti-me ao caminho mais uma vez, fui parada pela polícia a chegar a Loures a perguntar para onde ia, lá respondi, e o Sr. Agente disse:
Mas olhe que o jardim de Loures está inundado.
Quando cheguei vi que não era só o jardim. O pátio, a garagem e a cave do sítio onde trabalho estava submerso, com a agravante de o muro para o quintal do vizinho ter caído, e estava tudo parecia um lago, de chocolate. Já estavam os bombeiros com as bombas de água a tentar tirá-la, mas não com muito sucesso, tendo em conta que hoje ainda lá está a água, parece-me que não tiveram sucesso de todo.
E acabei por ir para casa, porque assim ninguém tinha condições de trabalhar.
O final do dia, foi passado no ginásio, a aliviar o stress, estava mesmo a precisar, fiquei logo outra, pronta para mais um dia difícil, não tanto como o de ontem, por favor :)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

FELIZ DIA DE SÃO VALENTIM

Valentim diz-se que era um sacerdote cristão contemporâneo do imperador Cláudio II. Cláudio queria constituir um exército romano grande e forte, mas uma vez que não conseguia levar muitos romanos a alistarem-se, acreditando ser porque os homens não se dispunham a abandonar as suas mulheres e famílias para partirem para a guerra, encontrou uma solução, que foi proibir os casamentos dos jovens! Valentim ao não concordar com a ordem imperial e, ajudado por S. Mário, terá casado muitos pares em segredo. Quando foi descoberto, foi preso, torturado e decapitado a 14 de Fevereiro. Diz-se ainda que enquanto estava na prisão, Valentim era visitado pela filha de um dos seus carcereiros, com quem mantinha longas conversas e de quem se tornou muito íntimo. No dia da sua morte, ter-lhe-á deixado um bilhete dizendo «Do teu Valentim».


Desejo a todos os leitores do blog e aos meus amigos, um maravilhoso dia de São Valentim e para os que não têm namorado, desejo um feliz dia de solteirões. Que o amor esteja no ar, que sejamos felizes, sempre, e que pensemos que estes dias comemoram-se não para apelar ao consumismo, mas sim para nos aproximar-mos uns dos outros. Muito amor para todos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Boa Sorte/Good Luck




É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, Boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto não mudará

Tudo o que quer me dar
É demais, é pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas desleais

That's it
There is no way
It's over
Good luck
I have nothing left to say
It's only words
And what l feel
Won't change

(Refrão)

Tudo o que quer me dar (Everything you want to give me)
É demais (It too much)
É pesado (It's too heavy)
Não há paz (There's no peace)
Tudo o que quer de mim (All you want from me)
Irreais (Isn´t real)
Expectativas (Expectations)
Desleais

Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa que o aconselha
Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais

Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you
There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world... in the world
All you want all you want

(Repete refrão)

Now we're falling (falling), falling (falling) into the night (into the night),
Falling (falling), falling (falling) into the night (bom encontro é de dois),
Now we're falling (falling), falling (falling) into the night (into the night),
Falling (falling), falling (falling) into the night.

(Vanessa da Mata e Ben Harper)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Na Maré de Ti




Vejo o teu olhar tranquilo

E uma serena ausência, amor
Madrugada suave no cais
Olho-te bem nos olhos, sim
Choro reflectido no rio, no rio

Fiz-me ao mar de manhã
Na maré de ti, ao amanhecer
Fiz-me ao mar de manhã
Na maré de ti, ao amanhecer

Pelo mar adentro vou entrando
Com o teu semblante na memória, amor
Pescador de sonhos
Vivo a faina pura, dia-a-dia
Na incerteza de uma vida
Meu amor, eu volto

Fiz-me ao mar de manhã
Na maré de ti, ao amanhecer
Fiz-me ao mar de manhã
Na maré de ti, ao amanhecer

Fiz-me ao mar de manhã
Na maré de ti, ao amanhecer
Fiz-me ao mar de manhã
Na maré de ti, meu amor, ao amanhecer

(Gil do Carmo)